segunda-feira, 18 de outubro de 2010

No Ceará, Serra prega governo de união nacional e reclama de ataques

Candidato do PSDB visitou Canindé, no sertão do Ceará.

Tucano participou de missa em homenagem a São Francisco.

Da Agência Estado

O candidato do PSDB à Presidência da República defendeu neste sábado (16) em Canindé, no sertão cearense, um governo de união nacional e prometeu, caso eleito, promover um desenvolvimento regional equilibrado, "e não um governo de ódio, de divisão, de perseguições, de represálias, de baixaria, de mentiras. Nós queremos fazer um governo de união de verdade."

O tucano afirmou que o Brasil não vai se desenvolver nunca se todas as regiões não se desenvolverem. "Se o Nordeste não se desenvolve, o Brasil não se desenvolve como um todo. Se a região Norte não se desenvolve, o Brasil não se desenvolve como um todo", disse Serra, durante encontro com apoiadores cearenses. Ao lado do presidenciável, estavam o senador Tasso Jereissati (PSDB), o ex-governador do Ceará, Lúcio Alcântara (PR) e Marcos Cals, candidato derrotado ao governo cearense.

Serra disse ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou "muitíssimo" o governo de Fernando Henrique Cardoso. E garantiu que dará continuidade aos bons projetos tocados por governo do PT. "Um bom dirigente pega o que o anterior fez de bom e dá sequência", comentou.

O candidato do PSDB afirmou mais uma vez que o Bolsa Família foi criado durante o governo tucano e prometeu ser um presidente próximo do Nordeste. "Lá em Brasília eu vou ser um presidente amigo do Nordeste, amigo do Ceará".

Sermões

Depois do encontro com lideranças, Serra e seus apoiadores foram assistir à missa de encerramento dos festejos de São Francisco, padroeiro de Canindé. Na cerimônia, havia alguns militantes com bandeiras da candidata Dilma Rousseff (PT).

O celebrante chegou a chamar a atenção por diversas vezes pedindo para que a presença dos políticos não tumultuasse a missa. No final, o padre criticou a distribuição de panfletos contra Dilma. O padre fez questão de ressaltar que esta não é a posição da igreja e que nada tinha a ver com o panfleto.

No final da missa, houve uma confusão entre militantes tucanos e petistas.

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