domingo, 23 de agosto de 2009


omo se não bastasse e como sempre acontece no Brasil varonil estamos vivendo mais um escândalo político nacional. Os recentes fatos ocorridos no Senado Federal e que mais uma vez só foram conhecidos graças ao importante papel da Imprensa que relata e mostra os acontecimentos vergonhosos praticados na política brasileira, fazem com que eu me sinto cansado, e pasmem, estou ficando com vontade de me alienar ao que acontece com o Brasil. Não bastasse os “anões do orçamento, o mensalão, os cartões corporativos, a compra de votos, corrupção dos correios, valerioduto, efeito Duda, dólares na cueca, sanguessugas, caixa 2, vampiros, suborno Genuíno, escândalo Palocce, grampos do Supremo e no TSE, dossiê, agora o escândalo do Senado com todas as suas impurezas”. E ainda tem gente que pra se defender faz pronunciamento culpando a Imprensa por tudo que está acontecendo. O ex-presidente Collor criticou o papel da imprensa em momentos de crise política ao defender José Sarney. O presidente Lula já criticou a imprensa dizendo que as manchetes só reproduzem notícias ruins.  E José Sarney disse que a imprensa amplificou a crise no senado. Ora, ora, pois, pois! Sinceramente, como Imprensa, ainda acredito, na força do povo que quando quer vai as ruas, pinta a cara, protesta, se rebela, e faz valer a democracia. Aliás, no Maranhão está sendo feito um movimento intitulado “ FORA SARNEY”, como Imprensa eu radicalizaria um pouco mais e faria uma campanha intitulada “PARA QUE SERVE O SENADO”? Esta custosíssima instituição não cumpre na verdade nenhuma função positiva na vida do nosso país. O senado não foi criado para ser uma instituição postiça, sem um lugar legítimo na constituição do Estado brasileiro. Mas claro que enquanto a correlação de forças for a atual, não há como extinguir o Senado. Mas, para conseguir uma correlação de forças favorável, é indispensável demonstrar a inutilidade neste momento da instituição. Ano que vem tem eleição para o Senado e outros cargos federais, como presidente da república e deputado federal. E não duvidem, eles virão na maior “cara de pau” pedir o nosso voto e aí podemos mostrar a nossa força, como cidadão, como Imprensa, como Jornalista, enfim, a força do voto ... Se não pudermos extinguir pela força de nossa vontade, transformada em Lei, podemos fazê-lo pela força de nossa vontade transformada em voto consciente. 

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